segunda-feira, 1 de setembro de 2008

De volta...

(Inspirada)
Olá, estou de volta com o jornalismo para iniciantes. Depois de longas férias, voltarei a postar meus textos cordialmente. Eles terão o conteúdo resumido e questões sociais de interesse público. E nada mais público do que política, educação e saúde. Serão esses basicamente nossos temas.
E para aqueles que desejam optar por esse curso no vestibular, lhes aconselho plenamente. E para meus colegas, nossas disciplinas para o segundo bloco serão:
Antropólogia Cultural, Ética e legislação, L.Portuguesa; redação e expressão oral, economia, teoria da comunicação, e informátiaca aplicada e comunicação.
Até mais...

Paula Carvalho, futura comunicóloga.

sábado, 5 de julho de 2008

Orgulho gay


Em maio tivemos a oportunidade de ver a parada do orgulho gay em São Paulo, mas infelizmente o reconhecimento do público ainda é pequeno, embora já tenha crescido muito ultimamente.

O Brasil é completamente uma mistura, mas em termos de educação o país não anda lá essas coisas, o desrespeito quanto a opção de sexo é grande, as pessoas não aceitam coisas novas ou simplismente diferentes.

O que devemos saber é que este preconceito é uma forma contraditória do país que somos e que somos vistos no exterior, o Brasil merece que os homossexuais, assim como os negros e todos aqueles que sofrem de preconceitos e discriminações(visto que não são a mesma coisa) sejam aceitos de acordo com o seu padrão de vida.

Parabenizo a todos aqueles que se assumem e vivem felizes com isso, além de deixar a notícia divulgada pelo jornal "FOLHA DE PICOS" que no final de julho será realizada uma parada gay aqui em Picos, a homenagem será uma forma de concientizar as pessoas sobre o quanto é importante o respeito e como os gays são alegres e inteligentes!


Paula Carvalho, acadêmica de jornalismo.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Recordações

Não vou postar um texto meu, mas de um professor que tive no ensino médio, professor de história, hoje também formado em Jornalismo pela Universidade Estadual do Piauí, e juntamente com Estefano Ferreira, secretário de cultura de Oeiras, escreveu o livro: “Passos do bom Jesus, narrativas de fé”.

Pedro Junior, assim chamado, é quem fala da semana santa de Oeiras sempre que a mesma acontece, com cobertura especial da TV meio-norte. Há algum tempo escreveu um texto para a revista viva oeiras e por ter causado tanta polêmica na época pelas carolas, resolvi postá-lo.

Quermesse da Vitória.

O cotidiano de Oeiras é repleto de manifestações religiosas, que estão intimamente ligadas ao catolicismo romano. Uma liturgia que constrói o tempo e dita os dias para os oeirenses, que seguem à risca o calendário católico.

No mês de Agosto não é diferente. As vitórias da fé traduzem o enigma dos símbolos, das ofertas generosas, dos louvores e das vozes estridentes que ecoam do interior da igreja, num grande espetáculo de fé e vaidade, onde a crença simboliza o “status quo”.

O adro da velha matriz torna-se palco para leilões fartos, com “dondocas” arrematando suspiros; barracas com iguarias, preparadas por senhoras devotíssimas; música profana de qualidade, muita gente dançando e gesticulando ao som de risos e gargalhadas.

As celebrações litúrgicas mobilizam a cidade com apresentações grotescas, com bênçãos no estilo do “Padre Marcelo Rossi”, com cânticos dolentes instrumentalizados por bandolins; além de uma miscelânea folclórica, dando ao ritual um aspecto sincrético.

A festa da padroeira é um momento de rogar, pedir à virgem saúde, paz. E, em nome dela, pedir donativos para os trabalhos pastorais. As arquiconfrarias organizam bingos e rifas; as beatas comuns ficam encarregadas dos cofrinhos diante dos altares; o sacerdote com frases bíblicas pede o “tostão de Pedro”; e os fieis depositam o dízimo, como penitência, como indulgência.

O tema do festejo “Eucaristia: fruto do sim da mãe da Vitória” veio a calhar com a proposta desencadeada no novenário, de dizer sim às causas da Igreja, de se fazer partícipe, apropriando-se dos bens sagrados e dos valores espirituais.

Talvez tenha sido o ponto de partida, para colocar no ostracismo os donos da chave das Igrejas. Uma forma de exorcizar a soberba, a opressão, como reza o hino: “... livrai-nos, pois dos opressores pela mercê do redentor”.

A quermesse da Vitória foi um sucesso de publico e de arrecadação de espórtulas. “Tamanhos prodígios realizados a favor dos nossos filhos”, assim diz a oração á Senhora da Vitória. Afinal, a prática da “usura” tão condenada pela igreja medieval, foi definitivamente abominada, com a intenção de tirar dos ricos para dar aos pobres.

Ao subir ao monte Tabor (Morro do Leme) em procissão, todas as vozes sentiam-se unidas. Orando, acenando com as mãos, num momento de êxtase. Mas, é preciso descer o monte e fazer das esmolas oferecidas à santa, um presente aos pobres, aos favelados, aos famintos.

Que as vitórias da fé, possam suprir as derrotas da fome, da carência espiritual, da arrogância mafrensina, “a fim de que um dia possamos cantar as nossas vitórias no céu”. AMÉM!

Pedro Dias de Freitas Júnior, graduado em História e em Jornalismo

domingo, 15 de junho de 2008

congos de Oeiras fizeram bonito


Na noite de ontem(sábado, 14 de junho) podemos prestigiar no programa "São João do nordeste" algumas apresentações típicas de nossa região. Os nove estados mostraram sua cultura, exibindo 3 ou 4 cidades. O que mais me chamou atenção foi que no Piauí apenas uma cidade foi privilegiada: Oeiras, com o seu congado.
O presidente do grupo de congos, Flávio, deu entrevista. De dentro da Igreja do Rosário ele falou da origem do grupo e um pouco de seu histórico. O grupo resgatou sua cultura através da ajuda do padre João de Deus que já tinha conhecimento que naquela região existia antigamente um grupo de congos.
O padre também foi entrevistado. O grupo retomou suas apresentações em 1985, fazendo suas manisfestações por todo o Brasil. Os gongos de Oeiras é o único grupo a manter suas características originais afro-brasileiras do nosso país.
Parabéns ao congado!

sábado, 14 de junho de 2008


Peço através desse blog para que meus caros colegas de turma possam se mobilizar para irmos ao XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação que será realizado em Natal-RN nos dias 2 a 6 de setembro deste ano. Essa será uma boa oortunidade para nós, futuros comunicólogos, vamos todos!!!


Abraços.

Por Paula Carvalho, acadêmica de jornalismo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Falar dos outros é sempre mais fácil...

Falar dos outros é sempre mais fácil...

Primeiramente venho a introduzir que esse texto não é direcionado a ninguém, e muito menos “indirecionado”. É apenas uma confissão aos leitores desse blog, que não está “bombando”, mas se você quiser ler o que está escrito, vá em frente... Tenho certeza que não vai ser perda de tempo.

Como futura comunicóloga tenho não só a vontade mas o dever de expressar nessa página o que queria que existisse numa universidade de verdade e o que eu queria no meu curso. Mas como não vou viver apenas de utopia queria expressar o que gostaria de ver pelo menos em minha turma de jornalismo.

No começo foi difícil, tinha que prestar vestibular, mas meu pai queria que eu fizesse direito, minha mãe história; meu namorado, fisioterapia ou psicologia. Deixei tudo de lado, decidi por mim mesma: o jornalismo!

Lutei até o fim, fui aprovada, vim morar em outra cidade, outra civilização. Sem namorado, sem pai e nem mãe. Enfrentei os obstáculos mais difícieis para estar aqui, e agora que está mais fácil tudo parece mais difícil. O paradoxo mais difícil de entender não é o que eu elaborei, mas o que a universidade elaborou.

Eu quero muito o meu jornalismo, mas com todos os problemas da UESPI fica difícil assim, não culpo apenas a universidade, mas também as pessoas que estão lá, inclusive a mim. Seria legal se eu chegasse e visse todos empenhados em desenvolver o seu devido papel, tanto alunos como professores que suas aulas fossem dadas e tivéssemos uma melhor infra-estrutura, será que eu to pedindo demais?! Não. Eu não trabalho, mas meus pais pagam impostos.

Outro dia pensei que a universidade tinha virado uma fazenda. Que tal uma vaca pastando... E de morrer de ri. To pronta para tudo, mas a coisa tem que ser direita, pretendo me formar na Uespi, e ai dela se não se ajeitar!!

Por Paula Carvalho, acadêmica de Jornalismo.

Caos na cidade

A priori quero agradecer aos leitores deste blog, aos que deixaram comentários e leram os posts com entusiasmo, e a posteriori quero poder falar sobre o fato ocorrido.

Moro na zona leste de cidade de Picos, mas precisamente no bairro Junco, e vejam só a ousadia: Um trombadinha tentou assaltar a minha casa. Eu que nunca tinha passado por uma situação dessas, me assustei logicamente.

Mas não vou falar somente sobre este acontecido, pois a realidade de milhões de brasileiros é muito pior do que a minha, eles não são sofrem apenas tentativas, mas o assalto propriamente dito, e muitos deles até perdem a vida.

Tentar reagir a um assalto é praticamente uma loucura, mas tente ver o que você está sentindo agora ao ler esse texto: Vontade de dar um basta nisso tudo, não é mesmo?Então vamos lá, é isso o que leva uma pessoa a reagir a um assalto.

Será que não podemos ter paz?

Sempre morei na pacata cidade de Oeiras e vim para cá sabendo que poderia estar apta a um assalto, mas a gente sempre pensa que não a vai acontecer com a gente. A violência urbana vem crescendo em velocidade surreal, é preciso que se tomem novas medidas de segurança, pois as velhas já estão mais que ultrapassadas.

No entanto, peço aos governantes. Não adianta crescer sem infra-estrutura, é preciso que se invista na educação e nos empregos, quem sabe esse moleque não estaria roubando se estivesse na escola ou trabalhando. Nosso país precisa disso.

Por Paula Carvalho.