domingo, 18 de maio de 2008

1808 de Laurentino Gomes é alvo de críticas.


Como futura jornalista e atualmente jornalista amadora e iniciante, resolvi por em questão alguns comentários críticos que pude ver no blog de um historiador chamado André Raboni.
Ele, a principio fez um comentário a respeito do estouro de vendas do livro: 1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil, que está também sendo citado na revista VEJA como o livro mais vendido de não-ficção dos últimos meses.
E em seguida começou a falar em que lugar socialmente o autor (Laurentino Fontes) estava com a expectativa de falar de um posicionamento de status por ele se tratar de um ex-réporter da revista VEJA, o que não vem ao caso, pois ele escreveu esse livro com o intuito de repassar aos seus leitores o fato retratado.
Laurentino quis realmente expressar o que houve na época retratada, e a obra não pode ser olhada somente com os olhos de um historiador, pois nem todos os leitores do livro são historiadores. Não é só porque o seu livro não é um trabalho acadêmico que ele não pode ser considerado um trabalho sério, e justamente por não ser acadêmico contém uma linguagem acessível, para aqueles que desconhecem o assunto ou conhecem, mas tem a curiosidade de ler uma nova fonte.
E nada mais justo do que retratar em linguagem clara para brasileiros que desconhecem palavras difíceis, pois é muito melhor escrever um texto que todas as pessoas entendam do que escrever para ninguém se dar ao luxo de ir procurar o significado em um dicionário.
E para ser mais coerente no meu discurso, os brasileiros na sua maioria não têm condição financeira para comprar o livro mais para isso existem bibliotecas.
O livro é bom, e pode ser muito melhor para quem quer ler realmente, e não criticar sem ter chegado ao fim de sua leitura, mas todos obviamente podem e devem fazer criticas sim, pois isso é sinal de disposição para ler as 414 páginas de 1808.
As entrelinhas de espaço 1,5 melhoram a leitura, pois não nos perdemos ao trocar de linha, o livro é grosso, mas sua leitura não é cansativa, porque ela é óbvia.
Os argumentos da Wikipédia são citados, mas eles são confirmados por outras fontes seguras, e se você acha que internet é besteira porque está lendo isso aqui agora? Ou então está criticando a Wikipédia só porque todo mundo pode postar seus textos lá?
O problema é educação?Essa é a realidade brasileira!

Bons trabalhos também recebem críticas.
Recomendo a todos este livro e dou meus parabéns a Laurentino Gomes.

Paula Emanuelle Holanda de Carvalho, acadêmica de Comunicação Social: hab. Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

5 comentários:

Anônimo disse...

O nome do jornalista é Laurentino GOMES e não Laurentino Fontes... cuidado sra. "jornalista"!

Anônimo disse...

Que absurdo isso:

"Os argumentos da Wikipédia são citados (...), e se você acha que internet é besteira porque está lendo isso aqui agora? Ou então está criticando a Wikipédia só porque todo mundo pode postar seus textos lá?"

Com todo respeito, é jornalista bem iniciante mesmo...

Como você pode dizer (subjetivamente) que o Wikipédia é a internet? Seu exemplo foi extremamente infeliz pois há sites que podem e devem ser utilizados como fontes para pesquisas sérias, mas, o Wikipédia? (Cadê as câmeras? Isso é pegadinha do Mallandro né?)

Como usar como fonte um site onde qualquer "zé ruela" escreve o que quer?

Qual é a CREDIBILIDADE do Wikipédia? Você nunca encontrou informações erradas nele, bem em como outros sites? (já ouviu falar em inclusão digital?)

Sua aceitação e defesa para tal ato infelizmente é resultado da Geração Ctrl C, Crtl V...

Qual é a sua formação acadêmica para postar no referido site? Logo, se você postar lá, coisa boa não será, da mesma forma que se eu for escrever sobre assuntos que não domino, como física quântica... Mas, se eu for escrever sobre História, te asseguro que besteira não será pois tenho como provar todas as minhas fontes usadas em meus artigos.

Isso não é uma crítica a um site onde "tudo é de todos", ou "ninguém é de ninguém", mas sim uma crítica de a um jornalista que resolve "pesquisar" acontecimentos históricos e absurdamente usa um site sem credibilidade e diz que o resultado de sua pesquisa é HISTÓRIA. Não... não... não...

Ele poderia dizer qualquer coisa que não tiraria o brilho da obra, que, diga-se de passagem é melhor mesmo que as pessoas leiam, pois estão adquirindo cultura!

Para finalizar, escrevo uma frase de autoria desconhecida: "É melhor uma mentira bem contada do que uma verdade duvidosa."

Espero que você entende estes argumentos!

Anônimo disse...

Olha só mocinha um livro não academico pode ser lido e deve ser lido desde que ele não incorra em anacronismos e inúmeras confusões cuja desculpa é facilitar, ou seja, tornar acessível a leitura.
Enfim é um livro que não tem nenhuma relevancia para a historiografia brasileira e nem serve para discutir o tema retratado.
E como diz o colega anonimo nem é um documento historico eé só uma interpretação mal feita por um jornalista que obdece aos seus principios moralistas que corresponde ao seu lugar social.

Carlo Suardi Barbosa disse...

Eu sou bacharel em História li o livro e ele é bem escrito mas no que
se refere a parte histórica é um fiasco.

Carlo Suardi Barbosa disse...

Eu sou bacharel em História li o livro e ele é bem escrito mas no que
se refere a parte histórica é um fiasco.