sexta-feira, 23 de maio de 2008

Velha cap.



Me recordo bem das minhas longas tardes no instituto Gandhi.A aula era de História do Piauí, e com certeza para se passar por essa história devíamos dar uma volta no passado de Oeiras, o berço da civilização Piauiense.
Lembro-me bem do meu querido professor Pedro Júnior falando que Oeiras recebeu este nome em homenagem do Marquês de Pombal a D.José I (rei de Portugal na época) e pôs, porque em Portugal há uma cidade chamada Oeiras.
Ao redor da amada catedral de Nossa senhora das Vitórias há uma praça com coreto, com um café Oeiras dos tempos da bellé epoque e um cine teatro em forma de rádio para simbolizar a “tecnologia da época”.
Logo mais abaixo na Praça das Vitórias avistamos o solar das 12 janelas, que hoje funciona a casa de cultura. Porque Oeiras realmente é cultura, e não pense que eu me equivoquei ao trocar o verbo “ter” por “ser”.
Como em todo lugar que tem uma igreja de Nossa senhora do Rosário, podemos deduzir que existe ou existiu grupos quilombolas. E no nosso Rosário não é diferente, temos uma doce colina, e um trecho em que passou Luís Carlos Prestes e sua coluna Prestes.
No Rosário é possível se ouvir o cantar dos pretinhos de congo, que por sinal é o mais original do Brasil. Não discordo do meu ex-professor, Marquês de Pombal usou de uma tática chamada puxa-saquismo, mas não se equivocou ao por este nome em Oeiras, pois ela é sem dúvidas um pedaço de Portugal que relembra muito a sociedade Carola daquele tempo.
Mesmo não estando mais lá, não deixo de visitá-la, pois lá encontro coisas que a nostalgia não apagará jamais. Não vivo de passado, vivo de cultura!

Não deixe de visitar Oeiras.
Semana Santa, Festa de Pentecostes, Corpus Christi, Festa de nossa senhora das Vitórias, e semana de cultura (em novembro).

Um comentário:

Anônimo disse...

muito bom o seu blog!!!!!!!!
divuga ai o meu que eu faço o mesmo como seu
abraços