domingo, 18 de maio de 2008

A prisão da Língua

A prisão da língua.

Nosso curso de comunicação social teve no último sábado (17 de maio de 2008) uma aula expositivo-argumentativa em torno de uma questão: A mistura do português com outras línguas estrangeiras, como por exemplo, o inglês.
Podemos ler um texto da revista veja do ano passado e um programa de DVD chamado “nossa língua brasileira”. Nesse meio período andado podemos ver na redação a crítica gerada a aprovação do projeto de lei elaborado pelo deputado federal Aldo Rebelo, do partido comunista do Brasil. Caso esse projeto se torne lei realmente, nós teremos que abolir o uso de toda e qualquer palavra estrangeira do nosso vocabulário.
Já no programa “nossa língua brasileira” tivemos a oportunidade de ver o próprio deputado falando a respeito do tema, alegando que não pretende proibir o povo de falar estrangeirismos, mas de fazer campanhas para que o brasileiro não vire um idioma bilíngüe.
Vimos também no programa uma reportagem em uma Rua de São Paulo em que o repórter não tinha andado nem 50 metros e já tinha encontrado muitas palavras estrangeiras na entrada de lojas, restaurantes... Até uma barraquinha de cachorro-quente tinha mudado o nome para “hot dog” só porque os fregueses não pretendiam comer um cachorro quente no calor de São Paulo e sim um “hot dog
Às vezes torna-se até engraçado ver esse tipo de coisa, até o próprio repórter se chamava “James” que é um nome inglês. Como um bom jornalista deve mostrar sua imparcialidade em relação às notícias repassadas, e eu como ainda não sou jornalista formava só vou repassar a minha opinião.
Em certos pontos o deputado tem realmente razão. Às vezes o uso demasiado de palavras em inglês pode afetar sim a nossa língua que pode até entrar em decadência, devemos fazer campanhas para mostrar o uso correto da língua portuguesa (brasileira).
Mostrarmos aos comerciantes o quanto é bom ter originalidade ao colocarmos o nome no nosso estabelecimento comercial, pois no Brasil são poucos os que falam o inglês e são pouquíssimos os que entendem o que está escrito na faixada dos comércios.
Mas o quanto será ruim para os brasileiros se adaptarem a certas expressões como trocar a palavra show por apresentações musicais, ou a palavra mouse por rato, entre outras.
Mas proibir é muito, e não é porque o partido do deputado é comunista, que ele vá usar esse método, para que não haja comparações como à revista VEJA colocou, lhe comparando com Hitler, Mussolini e Mahmoud Abmadinejad.
Nossa língua não irá entrar em decadência, esse nacionalismo exacerbado pode levar ao que a aconteceu com o personagem-título de “O triste fim de Policarpa Quaresma” do escritor Lima Barreto. Beber coca-cola é bom, mas beber cajuína é melhor ainda. Vamos ser patriotas minha gente!

Parabéns professor Dudé, sua aula foi excelente!

Paula Emanuelle Holanda da Carvalho
Acadêmica de jornalismo(UESPI).

Um comentário:

Bel disse...

e aew paula! Em virtude de o seu ter mais conteudo do que eu criei (http://nossaturmajornalismo.blogspot.com/) e sem contar também que até eu abandonei aquele (to me dedicando ao meu agora, http://depapoprariba.blogspot.com/) precisamos decidir se passamos algum conteúdo do outro pra esse ou se fica os dois juntos (é claro que um vai ser favorito entao... sei la, contanto que eu também seje colaboradora desse aqui :-D rsrs.)

inté ;P